TV Tudo informa: Manifestações em SP são marcadas por ataques da polícia à imprensa
A manifestação de parte da população de São Paulo contra o aumento de R$ 0,20 nas tarifas do metrô e ônibus gerou imensa repercussão junto às redes sociais e nos noticiários.

Manifestações em São Paulo são marcadas por ataques à manifestantes pacíficos e imprensa
Foto: Leonardo Soares/UOL
No decorrer do fim da tarde e das primeiras horas da noite desta quinta (13), jornalísticos como o "Cidade Alerta" (Record), "Brasil Urgente" (Band) e a programação da Globo News dedicaram boa parte de seus espaços à cobertura, que chamou atenção ainda mais pela violência gerada por manifestantes e polícia.

Record dedica maior parte do "Cidade Alerta" à cobertura da manifestação
Reprodução/Record
Jornalistas que lá estiveram, como Rita Lisauskas, da Band, relataram a situação extrema a que os que passavam pela região, os manifestantes e os jornalistas foram submetidos sem motivo aparente. "A manifestação era pacífica até o meio da subida da Consolação, qdo a polícia começou a jogar bombas e atirar, na imprensa inclusive", disse a repórter.
Rita ainda acrescentou afirmando que não havia baderna até o início da ação dos policiais e que no tempo em que esteve em meio ao combate, ela ouvia os manifestantes gritando e pedindo para que não houvesse violência.

Jornalistas, dos mais diversos veículos, são atacados mesmo após identificação
Reprodução/YouTube
Um grande grupo de jornalistas também foi atingido na região da Consolação, mesmo após terem se identificado como parte da imprensa. Além dos tiros, também eram disparadas bombas de gás lacrimogênio vencidas há quase três anos, o que potencializa ainda mais os efeitos aos quais os que eram atingidos foram submetidos.
O jornalista Piero Locatelli, da "Carta Capital", foi preso pelo que veio a ser chamado por internautas e manifestantes de "porte de vinagre". O uso do líquido não é ilegal, porém passou a fazer parte dos itens levados pelos manifestantes às ruas, já que o mesmo atenua a ardência causada pelo gás disparado pelos policiais. Piero foi levado a uma delegacia no bairro dos Jardins e foi liberado horas mais tarde.

Giuliana Vallone, da "Folha de S.Paulo", é atacada por um tiro de borracha e escapa, por sorte, de lesão permanente
Foto: Estadão
Um dos casos mais graves de ataque à imprensa foi o feito à repórter Giuliana Vallone, da "Folha de S.Paulo". Ela foi ferida com uma bala de borracha no olho, o qual por sorte não lhe acarretou em lesão permanente. Apenas da "Folha", sete repórteres foram atingidos, sendo dois vítimas de tiros.
Outro caso de agressão foi ao jornalista Pedro Ribeiro, que foi atacado por sete policiais após tentar evitar que duas garotas apanhassem da polícia. Mesmo levando todos os seus documentos, provando assim que estava trabalhando e que não possuia relação alguma com os depredadores ou sequer com os manifestantes, ele foi detido.

Violência de policial para com câmera marca dia de protestos em São Paulo
Divulgação
Por fim, uma das imagens de maior impacto foi a de um policial militar atacando um câmera com gás. A foto circulou pelas redes sociais e causou comoção geral.
NATELINHA
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